sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
REN admite fazer novas medições nas habitações
A Redes Energéticas Nacionais (REN) está disposta a medir os campos electromagnéticos "dentro da casa dos moradores" afectados pela linha de muito alta tensão Fanhões- -Trajouce. "Sempre que nos pedem para fazer medições, nós fazemos", assegurou ontem Artur Lourenço, director coordenador da REN, à margem da terceira audiência do processo que a Junta de Monte Abraão moveu contra a empresa e o Ministério da Economia (ME).A última testemunha da acção principal, ouvida ontem de manhã pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, admitiu que "nunca foi feito um estudo em pormenor sobre a possibilidade de enterramento da linha". José Pinto, engenheiro electromecânico da REN, explicou que dada a existência de "um 'espaço canal' que permitia a linha aérea, não valia a pena estudar alternativas" à opção aérea "mais barata e fiável".O tribunal ouviu ainda três testemunhas no âmbito do pedido de impugnação das medições apresentadas pela REN na primeira audiência.A próxima sessão foi marcada para 23 de Janeiro, data em que começam a ser ouvidas as alegações finais.Ontem os habitantes de Vale Fuzeiro, Silves, voltaram a manifestar--se junto ao ME, reivindicando a alteração do traçado da linha de muito alta tensão Silves-Messines. Lá dentro, o ministro Manuel Pinho, anunciou aos jornalistas "que vai haver um novo traçado alternativo", indo "ao encontro dos desejos da população" e da autarquia.
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